Uma das dificuldades de muitas empresas é equacionar um bom líder, que
seja atencioso, que consiga fazer que sua equipe seja ao mesmo tempo produtiva
e coesa. Os problemas do exercício da liderança nas empresas, corporações,
comércios fluem pelo desgaste do relacionamento, o entendimento de muitos
empregados é que o chefe é uma pessoa “chata”, aborrecida, que cobra desempenho
e chama atenção.
O desempenho do bom exercício da liderança se faz em primeiro em colocar
os comandados a par de cada situação delegando a eles o desempenho das funções
onde o líder supervisiona informando sempre os caminhos e ações necessárias
para que a meta seja atingida.
O líder que trabalha com inteligência é aquele que traz a sua equipe
para si, motivando-a sempre a superar o entendimento da tarefas a percorrer
obstáculos que por vezes parecem intransponíveis, comemora junto e sabe chamar
a atenção e sobretudo reconhecer um bom desempenho, entretanto o que mais se
observa nas empresas, comércios, prestadores de serviço é a falta de formação
de um líder, muitos são nomeados a assumirem algum cargo de responsabilidade no
comando sem ter a mínima capacidade para isto. O que muitos entendem e de forma
atrasada, descompensada é que líder é nomeado para mandar, cobrar, ser
inconveniente, este é um grande erro, pois o desempenho de uma equipe seja
superando obstáculos sendo motivada ou não, depende do líder, é ele que
desempenha uma função fundamental no quesito produtivo de uma empresa, que realmente
ouve e esta consciente das necessidades de uma equipe.
O trabalho rotineiro com equipe de pessoas não é fácil, cada um tem seus
problemas pessoais sua personalidade, uns querem subir na empresa outros querem
somente ganhar o salário, então são características totalmente antagônicas que
precisam ser aparelhadas, afinadas para uma finalidade a de produzir e bem, por
esta razão o trabalho de liderança não é fácil e para tanto é necessário uma
pessoa que esteja preparada, o que não acontece em muitas empresas. Muitos lideres
são nomeados de carreira subindo para a função por detectar um conhecimento
técnico importante mais não são preparados para o relevante, o trabalho em
equipe. O grande problema detectado é que muitos líderes por medo de perder o
cargo não delegam funções completas, centralizam informações por medo de perder
o cargo. Por isso muitos líderes naufragam, oportuno aqui se faz a colocação de
um trecho de meu livro A Saga de um Líder.
“O Líder do navio Aste, senhor Benjamim centralizador e com um profundo
conhecimento de tudo, desde os controles até do parafuso do motor. Era
importante para o desempenho do navio que comandava, mas nunca dividiu seus
conhecimentos com ninguém. Tinha medo de perder seu comando. Os comandados
sabiam fazer o trivial, o comum, não tinham acesso e nem conhecimento profundo
aos mecanismos da embarcação e também achavam que não era necessário seu líder
resolvia tudo. Na verdade, acomodaram-se.
Em alto mar vários dias longe de casa houve uma explosão na casa de máquinas.
O comandante Benjamim ficou desacordado, pois estava perto do local. O navio
começou a encher de água e só ele tinha aptidão técnica para estancar o furo
causado pelo estouro. A embarcação começou a afundar, os outros desesperados,
sem saber o que fazer corriam de um lado para o outro, não poderiam utilizar os
botes que salvariam suas vidas estes estavam presos em fortes cadeados envoltos
sobre grandes correntes o líder tinha medo que os comandados roubassem algo e
fugissem neles, Benjamim não confiava em sua tripulação.
O navio afundou matando quase toda a tripulação de trinta homens...”
Assim é relevante entender que um comandante que não passa as informações
necessárias a sua equipe esta também fadado ao fracasso.
O exercício da liderança deve ser efetivado pelo preparo pelo trabalho
em equipe e sobretudo sobre a confiança no liderado que exerce a função.
. Matéria publicada no Jornal O Debate- São Manuel
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