domingo, 8 de setembro de 2013

Cliente este ser extraordinário:


            Na concorrência que se acirra hoje no comércio a briga por clientes se transforma em uma batalha árdua e por vez desigual em muito vemos aqueles que entram nos estabelecimentos e tem a intenção de comprar mais por algum motivo desiste do ímpeto da aquisição no meio do caminho. Esta atitude por vez envolve um complexo de estudo e questionamento. Onde esta o erro? Por que a desistência? O que foi feito de errado?
            O comerciante que em muito esta preocupado em pagamento de contas ou outras situações esquece de notar o comportamento dos fregueses. Gerenciar o próprio negocio impõe regras que necessitam de uma visão global. Avaliar comportamento de clientes não é algo simples. Hoje sabemos que não existe mais aquele consumidor leal a fidelidade se foi frente a oferta de produtos e variedades incomensuráveis.
Algumas situações dentro do estabelecimento precisam de atrativos, como promoções, simpatia no atendimento, gentileza, na verdade o cliente gosta de se sentir a vontade e em muito os vendedores sufocam esta situação em busca de vender e ganhar suas porcentagens, o que é justo, no entanto é necessário um treinamento de atendimento dos profissionais de venda.
Não expor os vendedores na porta do comercio com o fundamento de literalmente agarrar o cliente quando este adentra a loja, tal atitude mostra que o vendedor esta preocupado somente com sua comissão e não com a satisfação do comprador este comportamento mais afasta do que realmente atrai. Outro comportamento complicado e que acontece muito é a de oferecer um cartão ou o nome para o consumidor que consulta um bem ou pesquisa preço. Tal situação é ruim vez que o cliente não quer vínculo e nem obrigação de ser atendido por um determinado vendedor. Somente ofereça a identificação se o freguês pedir.
Outra conduta de deve sempre ser observada ao proprietário é a do comprometimento  de seus colaboradores. O funcionário deve oferecer simpatia e dinamismo, o que muito se vê são vendedores cabisbaixo desanimados, não pode! O vendedor tem que ser a luz do ambiente, transmitir esta simpatia.  O administrador do comércio tem que em muito patrocinar atividades que motivem seus vendedores. Também se enxerga profissionais de venda que não detem as informações do produto que esta comercializando, este comportamento é um dos maiores fatores de falta de interesse e desistência de compras dos consumidores.
Em muito entendo porque alguns comércios fecham suas portas, não se sustentam embora tenham todas as condições para o crescimento. Tudo se deve pelo ambiente oferecido a atrair clientes.
Consumidores se pautam em muito pelo desejo, é isso que movimenta a roda das vendas, mais que as necessidades. Pelo entendimento o comércio tem que sobretudo vender desejos e valores. Uma marca só sobrevive pelos desejos que oferece e não pela a necessidade. Alguém que vende sabonete não vende um produto somente para a higiene pessoal, vende satisfação de se tornar mais belo, cheiroso. O cliente necessita de fantasias. Todos sabemos que os cartões de credito tem os maiores juros cobrados pelo mundo é uma grande armadilha no entanto milhões de brasileiros estão devedores neste sistema e que existem formas de financiamento mais baratos no entanto há um crescimento exorbitante na utilização de cartões, tais vendem comodidade status  e praticidade. Isto por si só desenvolve no consumidor o desejo em ter seu cartão. É assim no mundo dos negócios, vender desejo e não necessidade. Na verdade muitos clientes agem pelo impulso motivados pelos anseios e valores pagam preços exorbitantes em perfumes, pares de sapatos, roupas, bens moveis e muito mais sem ter a necessidade.
Assim o proprietário de um estabelecimento deve primeiro se pautar em ter atrativos aos clientes bem como de oferecer desejos e valores em treinar adequadamente seus colaboradores e também oferecer simpatia sem tirar a privacidade destes Enfim deve acima de tudo vender satisfação.

 Matéria publicada no Jornal O Debate- São Manuel

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