Na concorrência que se acirra hoje no comércio a briga
por clientes se transforma em uma batalha árdua e por vez desigual em muito vemos
aqueles que entram nos estabelecimentos e tem a intenção de comprar mais por
algum motivo desiste do ímpeto da aquisição no meio do caminho. Esta atitude
por vez envolve um complexo de estudo e questionamento. Onde esta o erro? Por
que a desistência? O que foi feito de errado?
O comerciante que em muito esta
preocupado em pagamento de contas ou outras situações esquece de notar o
comportamento dos fregueses. Gerenciar o próprio negocio impõe regras que
necessitam de uma visão global. Avaliar comportamento de clientes não é algo
simples. Hoje sabemos que não existe mais aquele consumidor leal a fidelidade
se foi frente a oferta de produtos e variedades incomensuráveis.
Algumas situações dentro do estabelecimento precisam
de atrativos, como promoções, simpatia no atendimento, gentileza, na verdade o
cliente gosta de se sentir a vontade e em muito os vendedores sufocam esta
situação em busca de vender e ganhar suas porcentagens, o que é justo, no
entanto é necessário um treinamento de atendimento dos profissionais de venda.
Não expor os vendedores na porta do comercio com o
fundamento de literalmente agarrar o cliente quando este adentra a loja, tal
atitude mostra que o vendedor esta preocupado somente com sua comissão e não
com a satisfação do comprador este comportamento mais afasta do que realmente
atrai. Outro comportamento complicado e que acontece muito é a de oferecer um
cartão ou o nome para o consumidor que consulta um bem ou pesquisa preço. Tal
situação é ruim vez que o cliente não quer vínculo e nem obrigação de ser
atendido por um determinado vendedor. Somente ofereça a identificação se o freguês
pedir.
Outra conduta de deve sempre ser observada ao
proprietário é a do comprometimento de
seus colaboradores. O funcionário deve oferecer simpatia e dinamismo, o que
muito se vê são vendedores cabisbaixo desanimados, não pode! O vendedor tem que
ser a luz do ambiente, transmitir esta simpatia. O administrador do comércio tem que em muito
patrocinar atividades que motivem seus vendedores. Também se enxerga profissionais
de venda que não detem as informações do produto que esta comercializando, este
comportamento é um dos maiores fatores de falta de interesse e desistência de
compras dos consumidores.
Em muito entendo porque alguns comércios fecham suas
portas, não se sustentam embora tenham todas as condições para o crescimento.
Tudo se deve pelo ambiente oferecido a atrair clientes.
Consumidores se pautam em muito pelo desejo, é isso
que movimenta a roda das vendas, mais que as necessidades. Pelo entendimento o
comércio tem que sobretudo vender desejos e valores. Uma marca só sobrevive pelos
desejos que oferece e não pela a necessidade. Alguém que vende sabonete não
vende um produto somente para a higiene pessoal, vende satisfação de se tornar
mais belo, cheiroso. O cliente necessita de fantasias. Todos sabemos que os
cartões de credito tem os maiores juros cobrados pelo mundo é uma grande
armadilha no entanto milhões de brasileiros estão devedores neste sistema e que
existem formas de financiamento mais baratos no entanto há um crescimento
exorbitante na utilização de cartões, tais vendem comodidade status e praticidade. Isto por si só desenvolve no
consumidor o desejo em ter seu cartão. É assim no mundo dos negócios, vender
desejo e não necessidade. Na verdade muitos clientes agem pelo impulso
motivados pelos anseios e valores pagam preços exorbitantes em perfumes, pares
de sapatos, roupas, bens moveis e muito mais sem ter a necessidade.
Assim o proprietário de um estabelecimento deve
primeiro se pautar em ter atrativos aos clientes bem como de oferecer desejos e
valores em treinar adequadamente seus colaboradores e também oferecer simpatia
sem tirar a privacidade destes Enfim deve acima de tudo vender satisfação.
Matéria publicada no Jornal O Debate- São Manuel
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